Continuando esta série, hoje quero desbancar um mito do youtube sobre o qual sou frequentemente questionado.
A idéia não é criticar ninguém, nem diminuir sua credibilidade. Se ele realmente conseguiu, Parabéns!
Quero apenas mostrar o porque não considero viável. E para isto vamos usar o que aprendemos aqui, e o chairgun, a mesma ferramenta que ele utilizou para calcular seu tiro.
Sobre o vento: No vídeo se vê galhos finos e médios se movendo. Isto, na tabela de beaufort indica ventos entre 25 e 35 km/h. E percebe-se pelo movimento descontinuado que o vento varia constantemente de velocidade (rajadas) e está aproximadamente de lado, creio uns 75 graus.
Sobre o ângulo de impacto: Usando o chairgun vê-se que no último metro (da trajetória de 163m) o chumbinho desceu 12cm. E usando trigonometria tem-se o ângulo de impacto em 6.5 graus.
Primeira contradição: No vídeo os furos são nítidos e perfeitamente circulares. Um chumbinho match incidindo no papel a 6.5 graus faz furos ligeiramente ovalados com tendência a rasgar em baixo.
Segunda contradição: O vídeo mostra um agrupamento muito bom feito a 163m com gamo match e at44. Considerando o mínimo vento necessário para o efeito do vento que vemos (25km/h) e que a variação que percebemos seja de apenas 1km/h (muito improvável, provavelmente muito maior) os pontos de impacto sofreriam variações de pelo menos 24cm, sem contar que ele precisaria mirar 5.63m a direita do alvo para acertar no alvo!
Impossível não é, mas é altamente improvável!
Utilizando chumbinho combat domed, muito melhor que o gamo match, com rajadas de vento na faixa dos 18 a 25 m/s, uma carabina 50% mais potente que a at44 e apoiado em estativa, mesmo a 50m um grupo destes é difícil de ser obtido. O vento em rajadas atrapalha muito.
A idéia não é criticar ninguém, nem diminuir sua credibilidade. Se ele realmente conseguiu, Parabéns!
Quero apenas mostrar o porque não considero viável. E para isto vamos usar o que aprendemos aqui, e o chairgun, a mesma ferramenta que ele utilizou para calcular seu tiro.
Sobre o vento: No vídeo se vê galhos finos e médios se movendo. Isto, na tabela de beaufort indica ventos entre 25 e 35 km/h. E percebe-se pelo movimento descontinuado que o vento varia constantemente de velocidade (rajadas) e está aproximadamente de lado, creio uns 75 graus.
Sobre o ângulo de impacto: Usando o chairgun vê-se que no último metro (da trajetória de 163m) o chumbinho desceu 12cm. E usando trigonometria tem-se o ângulo de impacto em 6.5 graus.
Primeira contradição: No vídeo os furos são nítidos e perfeitamente circulares. Um chumbinho match incidindo no papel a 6.5 graus faz furos ligeiramente ovalados com tendência a rasgar em baixo.
Segunda contradição: O vídeo mostra um agrupamento muito bom feito a 163m com gamo match e at44. Considerando o mínimo vento necessário para o efeito do vento que vemos (25km/h) e que a variação que percebemos seja de apenas 1km/h (muito improvável, provavelmente muito maior) os pontos de impacto sofreriam variações de pelo menos 24cm, sem contar que ele precisaria mirar 5.63m a direita do alvo para acertar no alvo!
Impossível não é, mas é altamente improvável!
Utilizando chumbinho combat domed, muito melhor que o gamo match, com rajadas de vento na faixa dos 18 a 25 m/s, uma carabina 50% mais potente que a at44 e apoiado em estativa, mesmo a 50m um grupo destes é difícil de ser obtido. O vento em rajadas atrapalha muito.
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