O vento é, sem dúvida, o principal fator a ser levado em conta para tiros de longa distância.
Levando-se em conta o baixo coeficiente balístico dos chumbinhos e a Escala de Beaufort, que classifica a intensidade dos ventos levando em conta a sua velocidade e os efeitos resultantes, vamos entender porque.
Os 5 primeiros níveis da escala de beaufort são :
Levando-se em conta o baixo coeficiente balístico dos chumbinhos e a Escala de Beaufort, que classifica a intensidade dos ventos levando em conta a sua velocidade e os efeitos resultantes, vamos entender porque.
Os 5 primeiros níveis da escala de beaufort são :
Nome velocidade (km/h) características Calmo < 1 Fumaça sobe na vertical Aragem 1 a 5 Fumaça indica direcção do vento Brisa leve 6 a 11 As folhas das árvores movem; os moinhos começam a trabalhar Brisa fraca 12 a 19 As folhas agitam-se e as bandeiras desfraldam ao vento
Vamos utilizar um chumbinho com coeficiente balístico bem acima da média (considere que a situação piora com coeficientes mais baixos), o Jsb exact jumbo heavy 5.5 (cb 0.033).
E uma hipotética carabina com 42 joules de potência, disparando-o a 268m/s, cuja luneta foi perfeitamente zerada a 100m, na ausência total de vento.
É muito difícil estimar a velocidade exata do vento visualmente, principalmente abaixo dos 5km/h, bem como o angulo exato do mesmo em relação a trajetória do tiro.
Supondo-se que a velocidade do vento seja de 5km/h (quase imperceptível) , vindo totalmente de lado com o atirador, teriamos um erro de 12.4cm a 100m! Maior que um DVD!
E olha que, normalmente, as velocidades do vento são superiores a 5km/h.
E, se trocarmos o chumbinho por um gamo pro magnum, o erro passará a 41.5cm!
Então, a menos que você consiga medir exatamente a velicidade do vento, que a mesma seja constante durante toda a trajetória, e que você saiba o coeficiente balístico exato do chumbinho que vai disparar (numa mesma latinha existe variação de um chumbinho para o o outro), acertar uma latinha de refrigerante a 100m no primeiro tiro é mais sorte que habilidade.
Com diversos tiros até é possível ir disparando cada vez mais perto até acertar, porem o fator sorte ainda conta, pois é necessário que as condições de tiro permaneçam constantes.
E uma hipotética carabina com 42 joules de potência, disparando-o a 268m/s, cuja luneta foi perfeitamente zerada a 100m, na ausência total de vento.
É muito difícil estimar a velocidade exata do vento visualmente, principalmente abaixo dos 5km/h, bem como o angulo exato do mesmo em relação a trajetória do tiro.
Supondo-se que a velocidade do vento seja de 5km/h (quase imperceptível) , vindo totalmente de lado com o atirador, teriamos um erro de 12.4cm a 100m! Maior que um DVD!
E olha que, normalmente, as velocidades do vento são superiores a 5km/h.
E, se trocarmos o chumbinho por um gamo pro magnum, o erro passará a 41.5cm!
Então, a menos que você consiga medir exatamente a velicidade do vento, que a mesma seja constante durante toda a trajetória, e que você saiba o coeficiente balístico exato do chumbinho que vai disparar (numa mesma latinha existe variação de um chumbinho para o o outro), acertar uma latinha de refrigerante a 100m no primeiro tiro é mais sorte que habilidade.
Com diversos tiros até é possível ir disparando cada vez mais perto até acertar, porem o fator sorte ainda conta, pois é necessário que as condições de tiro permaneçam constantes.
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